CATÓLICOS APOSTÓLICOS ROMANOS... carismáticos e avivados?

Porque Católicos?
Pertencemos, por extensão, a Igreja de Cristo, Seu corpo, Sua noiva, Sua lavoura, Seu povo, os Seus convocados, a Jerusalém celeste. Ela é santa, una e universal, ou seja, católica. Esse nome foi dada a Igreja devido a sua catolicidade, já que o povo de Deus não mais era constituído por uma nação, mas por todo o mundo. O termo católico foi instituido para combater a primeira heresia no seio da Igreja, os judaizantes, que queriam restringi-la ao judaísmo, e já era usado pelos apóstolos.
A Igreja escreveu sua história, desenvolveu sua expressão, liturgia, etc. Chamamos isso de catolicidade, e por segui-la, somos católicos.
Por metonímia, chama-se de católico todo católico apostólico romano.

Porque Apostólicos?
Porque perseveramos na doutrina dos apóstolos

Porque Romanos?
É uma conseqüência de ser apostólico, cremos nas doutrinas do apóstolos, de seu líder Pedro e na sucessão apostólica, obedecemos nossa liderança, o Papa, que tem sua primazia em Roma.

Porque carismáticos?
Por fazemos parte da RCC.
Porque avivados?
Porque, por extensão, assim como todo católico apostólico romano, cremos que pela fé, viva e pessoal em Cristo, obtemos a salvação e relacionamento vivo com Deus.

Anunciamos isso de forma relevante ao nosso tempo e espaço, sendo fiel a essência tradicional.
De forma mais restrita, diz-se do conjunto de católicos apostólicos romanos carismáticos, que desconstruiram alguns exageros da RCC e prezam por um retorno a valorização da tradição. Há, ainda, outras peculiaridades na nossa expressão de catolicidade. Porém, é sempre válido lembrar que, assim como franciscanos, beneditinos, etc, somos católicos apostólicos romanos que tem um carisma específico e o enfatiza para edificar a Igreja Católica Apostólica Romana.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Pré-História Cristã

A História do Cristianismo tem seu início descrito na Bíblia. A "Pré-História Cristã" se dá na Criação, como podemos ver no Evangelho de São João 1:

"1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. 2 Ele estava no princípio junto de Deus. 3 Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito.(...)10 Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu."

Isto não quer dizer que Cristo começou a existir neste momento, pois ele não foi criado, mas sempre existiu, existe e existirá. Nesta "pré-história" descrita no Antigo Testamento, podemos ler sua história predita em diversas profecias.
Já o Novo Testamento descreve nos evangelhos sua história, o seu nascimento, suas Palavras, seus milagres, sua crucificação, etc.
Além dos Evangelhos, em Atos e em algumas epístolas, paulinas e católicas, vemos citações de fatos históricos de sua vida, como a sua ressurreição.
Em Apocalipse vemos sua história futura, como o seu segundo advento.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Santos Inocentes

São Mateus, 2
1. Tendo, pois, Jesus nascido em Belém de Judá, no tempo do rei Herodes, eis que magos vieram do oriente a Jerusalém.
2. Perguntaram eles: Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo.
3. A esta notícia, o rei Herodes ficou perturbado e toda Jerusalém com ele.
4. Convocou os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo e indagou deles onde havia de nascer o Cristo.
5. Disseram-lhe: Em Belém, na Judéia, porque assim foi escrito pelo profeta:
6. E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as cidades de Judá, porque de ti sairá o chefe que governará Israel, meu povo(Miq 5,2).
7. Herodes, então, chamou secretamente os magos e perguntou-lhes sobre a época exata em que o astro lhes tinha aparecido.
8. E, enviando-os a Belém, disse: Ide e informai-vos bem a respeito do menino. Quando o tiverdes encontrado, comunicai-me, para que eu também vá adorá-lo.
9. Tendo eles ouvido as palavras do rei, partiram. E eis que e estrela, que tinham visto no oriente, os foi precedendo até chegar sobre o lugar onde estava o menino e ali parou.
10. A aparição daquela estrela os encheu de profunda alegria.
11. Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, o adoraram. Depois, abrindo seus tesouros, ofereceram-lhe como presentes: ouro, incenso e mirra.
12. Avisados em sonhos de não tornarem a Herodes, voltaram para sua terra por outro caminho.
A comemoração dos Santos inocentes ocorre, pela sagrada liturgia da Igreja, no dia 28 de dezembro e nos faz lembrar do ocorrido bíblico citado.
Quanto ao número de assassinados, os Gregos e o jesuíta Salmerón (1612) diziam ter sido 14.000; os Sírios 64.000; o martirológio de Haguenau (Baixo Reno) 144.000. Calcula-se hoje que terão sido cerca de vinte ao todo. Foram muitas as Igrejas que pretenderam possuir relíquias deles.
Na Idade Média, nos bispados que possuíam escola de meninos de coro, a festa dos Inocentes ficou sendo a destes. Começava nas vésperas de 27 de dezembro e acabava no dia seguinte. Tendo escolhido entre si um "bispo", estes cantorzinhos apoderavam-se das estolas dos cônegos e cantavam em vez deles. A este bispo improvisado competia presidir aos ofícios, entoar o Inviatório e o Te Deum e desempenhar outras funções que a liturgia reserva aos prelados maiores. Só lhes era retirado o báculo pastoral ao entoar-se o versículo do Magnificat: Derrubou os poderosos do trono, no fim das segundas vésperas. Depois, o "derrubado" oferecia um banquete aos colegas, a expensas do cabido, e voltava com eles para os seus bancos. Esta extravagante cerimônia também esteve em uso em Portugal, principalmente nas comunidades religiosas.
A festa de hoje também é um convite a refletirmos sobre a situação atual desses milhões de "pequenos inocentes": crianças vítimas do descaso, do aborto, da fome e da violência. Rezemos neste dia por elas e pelas nossas autoridades, para que se empenhem cada vez mais no cuidado e no amor às nossas crianças, pois delas é o Reino dos Céus. Por estes pequeninos, sobretudo, é que nós cristãos aspiramos a um mundo mais justo e solidário.

domingo, 4 de julho de 2010

14ª Domingo Comum

Hoje, a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo. Estes santos são considerados "os cabeças dos apóstolos", por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como Seu Senhor, Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.Paulo, que tinha como nome antes da conversão Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada "aos pés de Gamaliel", um dos grandes mestres da Lei da época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o Batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o "Apóstolo dos gentios".

Fonte: http://igrejaanglicanaindependente.blogspot.com/

sábado, 3 de julho de 2010

Nossa Missão

"PAI, ... a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, O Deus único verdadeiro, e aquele que enviaste, Jesus Cristo" (Jo 17,3). "Deus, nosso Salvador... quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Tm 2,3-4). " Não há debaixo do céu, outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" (At 4,12), afora o nome de JESUS.
Assim começa o Catecismo. Essa é a missão da Igreja. Essa é a nossa missão.
Que todos possam conhecer Jesus como único Senhor e Salvador e assim sejam salvos. Pois Ele é o único nome onde há salvação.
A nossa missão é anuciar isso de forma relevante para nosso tempo e espaço.